quinta-feira, 16 de junho de 2011

A cigarra e a formiga.

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando machadinha, e o seu divertimento então era observado as formigas na eterna faina de abastecer as talhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos arrepiados, passavam o dia  cochicho nas tocas. A pobre cigarra sem abrigo em sua palhinha seco e metida em grande apuros deliberou socorrer-se de alguém.  Manquejante, com uma asa a arrastar, lá se  dirigiu para o formigueiro. Bateu-tique, tique, tique... Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num linho de patina. Que quer?- perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.- Venho em busca de agasalho.  O mau tempo não cessa e eu. A formiga olhou-a de alto abaixo. E que fez durante o bom tempo que não construiu a sua casa? A pobre cigarra toda tremendo respondeu depois dum acesso de tosse: Eu cantava bem sabe. Ah -exclamou a formiga recordando-se.- Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as nossas casas. Isso mesmo era eu. Pois entre amiga! Nunca podemos esquecer as boas horas que a sua cantoria cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. A cigarra como de costume não fazia nada a não ser só cantar , cantar havia cantado o dia todo .Passado alguns meses começou a faltar de tudo um pouco porque se tinha aproximado uma grande tempestade que levou tudo o que os animais tinham colhido. Desesperada a cigarra bateu há porta da formiga e implorou que a formiga lhe desse algo para comer   Mas a formiga era usuária sem entranhas. Além disso invejosa. Como não sabe  cantar tinha ódio por vê-la cantar. E perguntou-lhe amiga o que fez no verão todo respondeu a cigarra? eu cantei há então cantou enquanto nós trabalhava-mos.Pois agora dance e fechou-lhe a porta no nariz.







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