Passados mais de três anos, ainda não se adivinha um desfecho para os antigos e saudosos ferry-boats do Sado. Com amarras passadas ao trem naval da Sapec, cinco embarcações da entretanto falida empresa Transado vão apodrecendo enquanto aguardam uma decisão judicial. Expresso rápido Mira Praia e Mar e Sol são nomes de registo dos ferry-boats acostados ao trem naval da Sapec a que se junta o barco de madeira convencional, barco branco, como era conhecido de seu nome de registo Recordação. As cinco embarcações continuam numa espécie de agonia da morte com amarras passadas ao trem naval da Sapec, estrutura de apoio mandada edificar pela administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), há meia dúzia de anos Dificilmente, aqueles navios voltarão a trabalhar. Há tanto tempo na água, sem subirem a seco para as necessárias manutenção estão em evidente e acelerada degradação. Se já não são, correm o risco de virar sucata, disse a O Setubalense fonte conhecedora do processo e para quem Deus queira que um dia destes não vá nenhum ao fundo. Face ao processo de falência da TanSado gerida pelo já falecido Mnuel Tavares os bens daquela empresa-que durante mais de três décadas assegurou as travessias fluviais de viaturas e pessoas entre as margens do Sado-acabaram penhorados. A antiga concessionária dos transportes fluviais do Sado foi objecto de processos de penhora movidos pelas finanças e segurança social por dívidas ao estado uma das consequência foi a hipoteca destes cinco navios à banca tendo sido apresentados como garantia de dívida de um empréstimo entretanto contraído pela TranSado.
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