Maria José Morgado e a unidade de elite da PJ apuraram ainda crimes de falsificação e de abuso de poder suspensas de funções no DIAP de Lisboa proibidas de entrar nas instalações e de contactar entre si. Foram estas as medidas impostas pelo Tribunal da Relação até ao julgamento às magistradas Sílvia M.B e Sónia M. interrogadas na ultima semana pelas fortes suspeitas de terem cometido ao longo de anos crimes de burla falsificação acesso ilegítimo a informação privilegiada e abuso de poder. Tudo para colaborarem com José Matos foragido da cadeia desde 2003 com quem as duas procuradoras se envolveram à vez numa relação amorosa. Não houve qualquer quebra de segurança objectiva no DIAP mas usaram no crime o facto de serem procuradoras. Ajudaram José Matos a falsificar a carta de condução dizendo a uma funcionária que cumprisse uma ordem quando esta desconfiou identificando-se como magistradas. E usaram o sistema informático do ministério público para vasculhar a vida do procurador-geral da república e do director nacional da Judiciária. O burlão escapa da prisão ao convencer os procuradores do DCIAP a conseguirem-lhe uma saída precária para descobrir o paradeiro de Rui Pedro menino desaparecido de Lousada em 1998. Lançou-se em nova vaga de crimes-travando conhecimento depois de 2004 com as magistradas.
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