Fim da comparticipação sobe procura de contraceptivos grátis nos centros de saúde que não têm stocks suficientes. O número de abortos legais e clandestinos irá aumentar em portugal à maior dificuldade de acesso às pílulas contraceptivos que vão perder a comparticipação a partir de Outubro O alerta é da associação para o planeamento da família(APF) e da ordem dos médicos o sindicato dos enfermeiros portugueses (SEP) reforça as preocupações ao sublinhar que a situação será agravada porque ocorrem frequentes rupturas de stock de contraceptivos nos centros de saúde. Teresa Ventura do colégio da especialidade de obstetrícia da ordem dos médicos sublinha que os contraceptivos correspondem às necessidades básicas e um obstáculo ao seu acesso pode redundar em gravidade indesejada e em interrupções voluntárias da gravidez que podem resultar em septicemias com os custos inerentes para o estado. Duarte Vilar director executivo da APF afirmou ao CM que poderá haver um aumento de abortos Há dúvidas de que a oferta gratuita dos contraceptivos nos centros de saúde possa ter capacidade de resposta para um aumento da procura segundo Duarte Vilar a descomparticipação é uma medida socialmente injusta porque vai penalizar os mais desfarvorcidos Guadalupe Simões coordenadora nacional do SEP afirmou ao CM que vê com muita preocupação os cortes com a comparticipação das vacinas mas e outros remédios pois vão aumentar os casos de doença e o número de doentes na unidades já carenciadas de profissionais.
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