segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Risco de ruptura de medicamentos.

Laboratórios exigem pagamentos a pronto dívida dos hospitais aos fornecedores é de três mil milhões de euros já há registo de falta frequente de material clínico e remédios em várias unidades. O serviço nacional de saúde (SNS) está em risco de colapso. Além da saída dos médicos dos hospitais públicos para o sector privado e para a reforma antecipada-a um ritmo de cerca de 300 por ano-há agora um risco iminente de corte no fornecimento de medicamentos e de material clínico. Isto porque os fornecedores incluindo os laboratórios farmacêuticos ameaçam não fornecer os hospitais. Aliás alguns laboratórios farmacêutico já não estão a fornecer medicamentos e material clínico às unidades que não paguem a pronto cortando assim o habitual crédito a 90 dias segundo o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores hospitalares Pedro Lopes. As declarações de Pedro Lopes surgem depois de a multinacional farmacêutica Roche vir admitir a suspensão do fornecimento de medicamentos incluindo para o tratamento do cancro não só à Grécia mas também a Portugal. Pedro Lopes afirma que o problema se coloca com as empresas nacionais as de menor dimensão que estão a fornecer à cabeça isto é mediante o pagamento. Ou há dinheiro para pagar o produto ou não há fornecimento Pedro Lopes espera que a indústria tenha bom senso e solidariedade para que os doentes não sejam prejudicados. O ministro da saúde Paulo Macedo anunciou que está em preparação um plano de pagamento da actual dívida aos fornecedores de três  mil milhões de euros.

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