Presidente do Brasil foi primeira mulher a abrir assembleia geral. Pedido do presidente Mahmoud Abbas para reconhecimento do estado palestiniano é o tema forte da reunião anual das Nações Unidas. A presidente do Brasil Dilma Rousseff, tornou-se ontem a primeira mulher a abrir uma assembleia geral da ONU, em Nova Iorque. No discurso inaugural, partilhou a honra com todas as mulheres e, aludindo ao tema quente da reunião disse lamentar não poder saudar o ingresso pleno da Palestina na ONU. Esta posição de Dilma entra em linha de choque com a do presidente Barack Obama que discursando a seguir, reiterou a sua opsição frontal ao pedido de reconhecimento do Estado palestiniano. Contrariando Dilma , que considerou chegada a hora de ter a Palestina representada de pleno direito no hemiciclo das nações, Obama frisou que a paz no Médio Oriente não chegará com resoluções na ONU, pois não há atalhos que substituam negociações directas com Israel. Se as palavras de Dilma foram muito aplaudidas, as de Obama foram recebidas com frieza na assembleia e com desapontamento nos territórios palestinianos. Em contrapartida, Israel saudou a posição de Obama e defendeu a urgência de reatar as negociações de paz.
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