quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Saúde desaconselha cigarros electrónicos.

Infarmed questiona qualidade e segurança do produto. Tal como os cigarros convencionais estes também podem induzir dependência. A autoridade nacional do medicamento e produtos de saúde (Ifarmed) desaconselha o uso de cigarros electrónicos por não ser possível assegurar a sua qualidade segurança e eficácia. Num comunicado divulgado ontem a autoridade do medicamento alega que tal como os cigarros convencionais este tipo de produtos pode induzir dependência independentemente da quantidade de nicotina dispensada. O Infarmed sublinha que até ao momento não tem qualquer autorização ou registo para este tipo de produto nem como medicamento nem como dispositivo médico. Além disso o Infarmed explica que o enquadramento do cigarro electrónico enquanto medicamento dispositivo médico ou produto de consumo geral depende do seu conteúde em nicotina da sua indicação de uso e se essa é ou não uma finalidade médica. Mas para ser considerado um produto medicinal os fins médicos devem ser devidamente fundamentados com  dados clínicos e científicos e esses dados têm de ser submetidos às autoridades competentes para avaliação. No início do ano a  Organização mundial de saúde lançou um aviso os cigarros electrónicos contêm aditivos químicos que podem ser muito tóxicos e não servem como terapia para deixar de fumar. 

Sem comentários:

Enviar um comentário