Clínicos não se opõem à medida mas prometem reagir caso haja intrusão à prática médica. Comissão alerta para risco de violação de dados clínicos. Saber quais são os medicamentos receitados por cada médico quanto custam e qual a quantidade de receituário que cada clínico prescreve são dados que vão passar a ser controlados pelo Ministério da Saúde. A ordem dos Médicos sindicatos e associações de profissionais de Saúde consideram esse controlo uma medida positiva mas os clínicos prometem reagir se a tutela der orientação economicista que apenas visem a redução de custo para o estado. Já a comissão de protecção de dados alerta para eventuais riscos de violação da confidencialidade. Merlinde Madureira da Federação Nacional dos médicos afirma que as receitas segue um circuito e quem tem acesso pode ter uma ideia dos diagnósticos. Estabelecer um sistema de monitorização da prescrição e dos meios de diagnóstico dos médicos com informação regular sobre o processo é um dos compromissos do Governo com as instâncias internacionais.Fonte do Ministério da Saúde afirma que o que se pretende é combater a fraude e lembra que alguns meios já estão a funcionar como a prescrição electrónica e a Central de Conferência de Facturas. Questionado pelo CM sobre se a monitorização não visa apurar eventuais ligações dos médicos à indústria o bastonário dos médicos afirmou que os médicos só prescrevem o que é mais aconselhado a cada doente.
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