Os hospitais públicos podem vir a vender serviços como exames médicos análises clínicas cirurgias ou consultas aos sectores social e privado como forma de aumentar as receitas financeiras. Estas medidas vão ser propostas pelo grupo de trabalho para a reforma hospitalar criado pelo Ministério da Saúde mas poderão não passar sequer do papel. Isto porque o sucesso das medidas está dependente da aceitação da parte dos outros sectores como é o caso das misericórdias. Manuel Lemos presidente da União das Misericórdias Portuguesas afirmou ao CM que não deverá haver interesse em eventuais propostas. O sector social está disposto a colaborar com o Estado para substituir os hospitais públicos porque fazemos o mesmo com mais qualidade e mais barato.Não estamos interessados em comprar serviços de saúde estamos a vendê-los. Já a Associação Portuguesa de Seguradores afirma que os associados já compram serviços de saúde aos hospitais públicos apesar de recorrerem também às unidades privadas dos grupos empresariais. Fontes ligadas às administrações hospitalares contactadas pelo Correio da Manhã afirmaram que as unidades podem ganhar milhões de euros se venderem meios de diagnóstico e se participarem em ensaios clínicos com os quais recebem verbas e medicamentos inovadores dos laboratórios.
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