segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Gasto com reformas disparam 470 milhões.



Desemprego faz aumentar despesa com pensões mas as receitas de descontos estão a cair. O elevado desemprego está a exercer uma pressão financeira cada vez maior sobre a despesa com pensões de Janeiro a Julho deste ano os gastos com as reformas disparam 470,5 milhões de euros no conjunto da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. O mais grave é que os encargos estão a acrescer a um ritmo mais elevado do que as receitas das contribuições dos trabalhadores no activo. Os dados da execução orçamental de Julho são esclarecedores nos primeiros sete meses deste ano a despesa com pensões rondou 12,7 mil milhões de euros um acréscimo de 470,5 milhões em relações ao cerca de 12,2 mil milhões de euros em igual período de 2010. Se os gastos com as pensões de invalidez e sobrevivência estão a cair os encargos com as reformas de velhice registam um  comportamento contrário. Para esta tendência estão a contribuir o aumento do número de pensionista por via da reforma antecipada e o acréscimo do valor da pensão média frisa  Carlos Pereira da  Silva especialista em pensões e professor no Instituto Superior de Economia e Gestão. Com um aumento da despesa de 470,5 milhões de euros em sete meses as reformas custam mais.

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