quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Emigrantes em risco de serem explorados.

Agentes sociopastorais das migrações apelam a maior preparação na saída para outro país. A emigração não programada,que afecta muitos portugueses,está a preocupar os agentes sociopastorais das migrações que,no fim de semana,estiveram reunidos em Fátima. O desemprego crescente e a incapacidade de cumprir as obrigações financeiras são apontadas pelos participantes no encontro como as principais razões que estão a levar muitas pessoas a emigrar sem informações seguras acerca da realidade do país de destino,correndo riscos de cair em situações de exploração e miséria. Nas conclusões do encontro,os agentes sociopastorais das migrações defenderam ser preferível,muitas vezes,optar por uma vida com poucos recursos mas na sua própria terra,do que cair em situações de desgraça em terra alheia. A mesma necessidade foi expressa pelo papa Bento XVI,na mensagem que deixou a propósito do 99 ºDia Mundial do Migrante e do Refugiado,que ontem se assinalou. Antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar,isto é ,ter condições para permanecer na própria terra,defendeu. Os agentes sociopastoriais deixaram,ainda,um apelo a que se desenvolvam novos esforços de divulgação de passos a dar antes de sair do país de origem,exortando instituições públicas e civis dos países de partida ou de destino a estabelecerem parcerias.

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