sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Papa e o preservativo.

A Igreja tem tido dificuldade em gerir o dossier da utilização dos anticonceptivos. Não é fácil falar para o mundo inteiro e conseguir responder á infinidade de circunstancias,diversas,que cada pessoa vive.Nos finais dos anos 60,poucos anos após a conclusão do Concílio,esperava-se que a Encília Humanae Vitae de Paulo VI,dedicado ás questões da regulação da nfatalidade,enveredasse pela aceitação dos métodos anticonceptivos artificiais.Apesar da abertura pós conciliar que então se vivia,o Papa não deu esse passo,talvez com o receio de passar uma mensagem de banalização da sexualidade. Refriu-se na perspectiva mais tradicional da sua orientação para a procriação,em detrimento de uma visão mais positiva do valor e da dignidade da sexualidade humana. Com o aparecimento da Sida e a dogmatização do uso do preservativo com o melhor meio para travar a sua disseminação,foi mais difícil   sustentar a condenação dos anticonceptivos,de forma absoluta e em todas as circunstancias. Há um ano,Bento XVI surpreendeu o mundo ao afirmar que o seu uso,ainda que em casos excepcionais,pode ser admitido.

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