segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Marinha gastou 3,2 milhões em balas.

Em 2011,foram adquiridas munições,torpedos e mísseis para as reservas de guerra.Numa altura em que Portugal atravessa a maior crise financeira e económica desde a II Guerra Mundial,a Marinha gastou,no ano passado,mais de 3,3 milhões de euros em munições,torpedos e mísseis. A despesa foi efectuada através da Lei de Programação Militar (LPM),revela um relatório enviado ao parlamento pelo secretário de Estado da Defesa,Paulo Braga Lino. O relatório da execução da LPM em 2011,a que o CM teve acesso,deixa claro que a compra das balas foi efectuada no âmbito do projecto-Reconstituição de Reservas(de guerra). E este projecto tem,segundo precisou aquele relatório,por objecto a reconstituição das dotações de munições,engodos,torpedos e de mísseis,de forma a suportar o dispositivo naval de referencia e cumprir os padrões Nato. O Ministério da Defesa confirma que essa despesa resultou de compromissos com a Nato e que o valor varia de ano para ano. Em 2011,a aquisição de balas para a reconstituição das reservas de guerra contou,segundo o relatório da execução da LPM do ano passado,com uma dotação de quase 5,6 milhões de euros,dos quais foram gastos mais de 3,2 milhões de euros. E esta foi a terceira despesa mais elevada da Marinha no âmbito da LPM.Para 2013,o Governo atribuiu á LPM 230,9 milhões de euros,um aumento de 0,08% face a 2012. A Marinha tem o maior reforço orçamental poderá gastar 78,5 milhões de euros,um acrescimo de 50,2% face a este ano.

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