sábado, 15 de outubro de 2011

Horário de trabalho aumenta meia hora.

Governo opta ainda por ajustar feriados para não ter de mexer na taxa social única os trabalhadores do sector privado vão cumprir meia hora por dia durante o próximos dois anos e o calendário dos feriados será ajustado. É o preço a pagar para não se mexer na Taxa Social Única cuja descida era exigida pela troika. Pedro Passos Coelho afirmou ontem que esta é a solução do Governo para contrariar o risco da deterioração económica e evita o desemprego. Os portugueses que não trabalham para o Estado passam assim a laborar mais duas horas e meia por semana. O  primeiro ministro não concretizou mas este tempo de trabalho adicional não será pago. Esta era uma reivindicação antiga do patronato e ainda ontem o antigo ministro da Economia  Daniel Bessa defendia mais horas de trabalho sem aumento de salários em nome da produtividade. O calendário de feriados também será ajustado com a eliminação de alguns e colando-se outros ao fim-de-semana para evitar as pontas. Por cada dia de actividade a economia perde até 74 milhões de euros. As duas medidas vão substituir a mexida na  TSU cuja descida fica de fora dos planos do governo visto que segundo Passos Coelho requer condições orçamentais particulares que neste momento o País reúne. A alteração no sector privado permite contudo que os trabalhadores não estatais evitem por agora perder os subsídios de Natal e de férias como os funcionários públicos.

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