Governo opta ainda por ajustar feriados para não ter de mexer na taxa social única os trabalhadores do sector privado vão cumprir meia hora por dia durante o próximos dois anos e o calendário dos feriados será ajustado. É o preço a pagar para não se mexer na Taxa Social Única cuja descida era exigida pela troika. Pedro Passos Coelho afirmou ontem que esta é a solução do Governo para contrariar o risco da deterioração económica e evita o desemprego. Os portugueses que não trabalham para o Estado passam assim a laborar mais duas horas e meia por semana. O primeiro ministro não concretizou mas este tempo de trabalho adicional não será pago. Esta era uma reivindicação antiga do patronato e ainda ontem o antigo ministro da Economia Daniel Bessa defendia mais horas de trabalho sem aumento de salários em nome da produtividade. O calendário de feriados também será ajustado com a eliminação de alguns e colando-se outros ao fim-de-semana para evitar as pontas. Por cada dia de actividade a economia perde até 74 milhões de euros. As duas medidas vão substituir a mexida na TSU cuja descida fica de fora dos planos do governo visto que segundo Passos Coelho requer condições orçamentais particulares que neste momento o País reúne. A alteração no sector privado permite contudo que os trabalhadores não estatais evitem por agora perder os subsídios de Natal e de férias como os funcionários públicos.
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