Consume privado cai mais de 7% com as famílias a cortarem em todo o tipo de bens quebra no investimento é superior a 20% em 2011/2012. A crise económica será mais grave em 2012 o que vai obrigar a mais sacrifício para as famílias e empresas. O boletim económico de Outono do banco de Portugal traça um cenário pessimista com uma contracção da economia de 2,2% que será certamente pior quando conhecidas as medidas restritivas do Orçamento para 2012. Os responsáveis do banco de portugal não têm dúvida em afirmar que para atingir os objectivos de redução do défice para 5,9% em 2011 e 4,5% em 2012 serão necessárias medidas adicionais significativas o que implica um agravamento da austeridade além de uma utilização mais acelarada das medidas que constam do documento de estratégia orçamental nomeadamente a transferência dos fundos de pensões da banca. O travão no consumo privado que cairá mais de 7% entre 2011 e 2012 será mais significativo já a partir deste trimestre com as famílias a abdicar quer bens duradouros casas e carros quer bens não duradouros bens alimentares vestuário etc. Esta quebra está directamente relacionada com a sobretaxa que incidirá sobre o subsídio de Natal com a incerteza face às perspectivas económicas e com o mercado de trabalho neste particular o banco de portugal realça a existência de um período sem precedentes de quebra continuada do emprego que dura já desde 2008 já o investimento sofrerá uma diminuição superior.
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