Viúva arrisca-se a perder a casa

Uma das mulheres que reclama ser a companheira do reformado da TAP assassinado passou a sua casa para o nome do homem devido a empréstimos de dinheiro uma das mulheres que disputa a herança do reformado da TAP assassinado em Fevereiro durante um assalto na Amadora corre o risco de perder a casa onde vive por te-la passado para o nome de Vítor Fernandes 67 anos morto quando protegia a médica Leonor Duarte 64 conhecida como a companheira oficial as duas viúvas requereram a constituição de assistentes no julgamento do homicida brasileiro que começa em Outubro mas o tribunal ainda não decidiu quem aceita se aceita as duas ou se não aceita nenhuma trata-se de uma situação inédita na justiça portuguesa que já levantou uma questão prévia e levou á audição de sete  testemunhas antes mesmo de o julgamento começar segundo os  depoimentos Leonor Duarte e Maria dos Anjos Rodrigues 66 anos teriam uma relação com Victor Fernandes desde 1995 no entanto a maioria das testemunhas já ouvidas pelo tribunal de Sintra garantiram que era a médica a companheira oficial era apresentada publicamente e chegou a acompanhar o reformado da TAP  a casamentos quanto a Maria dos Anjos que agora arrisca perder a casa onde sempre viveu em S. Domingos de Benfica foi dito em tribunal que era do conhecimento das pessoas próximas que era amiga de Vítor Fernandes mas que este nem tinha a chave da sua casa apesar de estar em seu nome segundo uma testemunha o apartamento era propriedade de Maria dos Anjos mas passou para nome do reformado da TAP  como garantia em troca de empréstimos de dinheiro que este lhe tinha feito razão pela qual a constituição de assistente no processo é fundamental para a mulher acontece que Vítor Fernandes não era casado com nenhuma das mulheres nem vivia em união de facto sendo que ambos reclamam ter sido legítimas companheiras do reformado da TAP certo é que também de acordo com os depoimentos já prestados no tribunal-Leonor chamou cinco testemunhas e Maria dos Anjos arrolou duas-Vítor Fernandes era conhecido por ter muitas amigas e de tratar as mulheres como as minhas princesas facto que a advogada de Maria dos Anjos tentou aproveitar para demonstrar que a sua cliente era legítima companheira do homem assassinado.