quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sismo aumentam ocorrências de enfarte.

Estudo a apresentar hoje no Porto mostra aumento de 60% dos casos após um sismo sem danos na Galiza um estudo levado a cabo por duas investigadoras da Universidade do Porto revela que mesmo sismo de intensidade moderada e sem danos materiais potenciam a ocorrência de enfartes do miocárdio contribuindo para um aumento de 60% destas ocorrências o estudo é um dos 661 trabalhos científicos originais que vão ser apresentados no Congresso Europeu de Epidemiologia que arrancou ontem e decorre até sábado na Faculdade de Medicina do Porto(FMUP)  Fátima Pina do Departamento de Epidemiologia da FMUP autora do estudo juntamente com Ana Isabel Ribeiro do Instituto Superior de Saúde Pública da Universidade do Porto explica que já era conhecida a associação entre problemas cardíacos e terramotos mas a maioria dos estudantes até então realizados dizia respeito a sismo de grande intensidade as duas investigadoras decidiram então avaliar os registos hospitalares de 59 municípios do Norte do país com 1,7 milhões de habitantes onde foi sentido o sismo de 21 de maio de 1997 de magnitude 5,3 com epicentro na Galiza sem danos materiais e concluíram que os internamentos por enfarte agudo do miocárdio aumentaram 60% face ao habitual a média era de 11,6% nos 10 dias subsequentes ao sismo disparou par 18,5% segundo Fátima Pina há ainda uma outra conclusão o facto de o sismo ocorrer de madrugada ou manhã agrava o efeito gatilho causado pelo susto e pelo pânico as duas investigadoras concluem que é importante preparar as populações para não entrarem em pânico nestas situações de modo a evitar este tipo de consequências um outro estudo sobre as curvas de crescimento dos bebés portugueses será hoje apresentado segundo Ana Cristina Santos este será o ponto de partida para estudar.

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