domingo, 2 de dezembro de 2012

Crime brutal e sádico.

Procurador de Manhattan arrasa Renato Seabra:Carlos Castro teve um fim muito doloroso e violento longe de casa.Foi um crime brutal e sádico,em que Renato Seabra espancou,estrangulou e mutilou a sua vítima antes de a matar.Cyrus Vance Jr.,o procurador distrital de Manhattan,ficou assim satisfeito com a decisão dos jurados em considerar o modelo culpado da morte do ex-amante,o cronista Carlos Castro,a 7 de Janeiro do ano passado,em Nova Iorque. Depois da apreciação dos jurados.é ao juiz que cabe agora fixar a pena-que vai de 25 anos de cadeia a prisão perpétua-anunciada no tribunal no dia 21 de Dezembro. Apesar de a defesa do modelo ter pedido a absolvição,alegando insanidade temporária,os jurados ficaram chocados aquando dos testemunhos do detective e da médica legista,que explicaram que Castro foi espancado na cabeça até ficar inconsciente e ainda respirava quando Seabra o castrou com um saca-rolhas. Ao fim de quatro horas de tortura.em que lhe bateu com um ecrã na cabeça,ainda lhe pisou a cara.Tudo no quarto 3416 do hotel Intercontinental,em Times Square. Os órgãos genitais foram encontrados pelos investigadores espalhados no quarto. É particularmente trágico que Carlos Castro não apenas tenha sido traído pelo seu amante rejeitado,mas que tenha tido um fim muito doloroso e violento longe da sua casa,rematou o procurador. Depois de matar Carlos Castro,Renato Seabra tomou banho,foi á carteira da vítima e tirou 1600 dólares. O cronista de 65 anos estava já morto quando o jovem,de 21,saiu do quarto e pôs o aviso de Não Incomodar á porta. O modelo confessou o crime á policia no dia seguinte no Hospital Psiquiátrico Bellevue. Odília,mãe do modelo,assistiu a todas as sessões e anteontem não controlou as lágrimas ao perceber que o filho foi considerado culpado. Os familiares e amigos não se conformam. A decisão do Tribunal de Nova Iorque dividida,ontem,as opiniões dos moradores de Cantanhede,terra de Renato Seabra.O assunto era comentado nas ruas e havia,por um lado, os que defendiam que era de esperar que o jovem fosse condenado pelo que fez.

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