Taxa de óbitos é superior nas regiões do Alentejo,Beira Interior Sul,Médio Tejo e Lezíria. A morte por diabetes associada á pobreza está a aumentar,nomeadamente nas pessoas com mais de 70 anos. Os dados são de um estudo de Paula Santana,especialista em geografia da saúde e planeamento urbano sustentável que será revelado hoje na Escola da Diabetes Ernesto Roma,em Lisboa.Segundo o estudo,o risco de morte por diabetes cresce com o aumento da vulnerabilidade associada ás condições sociais e económicas da área de residência.Em declaração ao CM,Paula Santana afirma que a diabetes,particularmente a tipo2,tem vindo a revelar-se como uma patologia associada a grupos sócio e económicos mais desfavorecidos. A sua prevalência,segundo a especialista,é mais elevada em indivíduos em contexto de privação sociomaterial,como a baixa escolaridade,desemprego,condições de habitação precárias com baixos rendimentos praticando estilos de vida pouco saudáveis,ou com dificuldades de acesso aos cuidados de saúde.Em Portugal o padrão de morte por esta doença que afecta já mais de um milhão de pessoas.
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