Por causa da crise há crianças a deixarem o país para trabalharem na União Europeia (UE) o alerta é dado pelo comissário do Conselho da Europa para os direitos humanos Nils Muiznieks as crianças portuguesas a par dos idosos e da comunidade cigana são a faixa da população que está a ser a mais afectada pela crise económica e redução dos apoios sociais o relatório Nils Muiznieks diz que os efeitos da austeridade estão a por em causa os direitos fundamentais dos menores como o risco iminente de pobreza e abandono escolar além da possibilidade do trabalho infantil estar a aumentar o comissário revela que lhe foi comunicado durante a sua visita a Portugal em maio a existência de casos de crianças que emigravam para trabalhar em países da UE não temos denuncias feitas formalmente mas há miúdos de 15 anos a trabalhar no estrangeiro confirmou ao JN José Manuel Silva da confederação nacional de Acção sobre trabalhos infantil (CNASTI) a legislação portuguesa considera como crianças a pessoa até aos 18 anos sendo os de 16 a idade mínima legal para a entrada no mercado de trabalho segundo o responsável a nova vaga de emigrantes não deixa os filhos com familiares por não terem redes de apoio no país lá fora contribuem para o rendimento do agregado a CNASTI deixou de poder receber denúncias através da linha verde que criou desde a extinção do governo civil de Braga que a financiava motivo pelo qual não há dados oficiais.
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