O facto de existirem cada vez mais mulheres com cancro que desejam vir a ser mães coloca grandes desafios aos médicos que tem de equacionar um tratamento que não ponha em causa a sua fertilidade adiantou á agência Lusa Daniel Pereira da Silva director do serviço de Ginecologia do instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra segundo o especialista que moderou uma mesa sobre a contracepção em doentes oncológicos durante o primeiro encontro do Ciclo de Conferencias sobre Contraceção da sociedade Portuguesa de contraceção (SPC) a quimioterapia dependendo das substancias pode comprometer definitivamente o potencial de fertilidade da mulher explicou considerando estar em causa uma questão nova e muito pertinente para os especialistas Daniel Pereira da Silva sustentou ainda que há tratamentos hormonais que podem prejudicar o combate ao cancro e mesmo a contracepção hormonal pode ser usada num certo tipo de tumores mas noutros como o da mama já não por outro lado a iteração da pílula com os tratamentos tem de ser equacionada da mesma forma que encontrar melhor tratamento que permita preservar o ovário é também um desafio disse acrescentando que já existem algumas técnicas nomeadamente preservação do tecido ovário para ser reimplantado (após os tratamentos) mas que ainda não estão devidamente aferidas.
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