sábado, 3 de dezembro de 2011

Doença crónica.

As relações entre o estado e a indústria farmacêuticas padecem desde há muito de um mal-estar crónico e a causa é sempre a mesma a dívida do serviço nacional de saúde aos laboratórios que este ano deverá atingir os três mil milhões de euros. Perante uma situação que se arrasta e com o pagamento a demorar em média 450 dias uma demora inaceitável ainda mais por parte de quem é lesto e implacável na cobrança as farmacêuticas decidiram extremar posições impondo novas regras aos devedores e voltando a recorrer á ameaça de suspender o fornecimento dos medicamentos a braços com a ingrata tarefa de fazer cortes a eito o ministro da saúde comentou que a ameaça mostra que o SNS é insustentável se não forem tomadas medidas sem revelar o que tenciona fazer consta que anda a negociar com a troika a autorização para uma injecção de capital de modo a saldar a dívida mas parece que é mais fácil tomar medidas em prol da saúde da banca que da dos hospitais. Só nos resta esperar que quem vai parar ao hospital não venha a ser  instado como alías já aconteceu em alguns hospitais e centros de saúde a levarem consigo compressas e ligaduras e alguns medicamentos.

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